Há algumas décadas, "ciberespaço" era apenas um termo da ficção científica e descrevia a rede de computadores que interligava alguns laboratórios universitários.
Atualmente, com a transformação digital e a vida moderna, praticamente tudo está baseado ou indiretamente ligado ao uso da internet, seja na comunicação, comércio, educação, trabalho, relacionamento bancário, relacionamento social, etc. Por um lado, há uma grande facilidade, assertividade, otimização de tempo e recursos, mas, por outro, as questões de cibersegurança desafiam a todos: governos, organizações, sociedade civil, executivos e empresas.
Além disso, os problemas de segurança cibernética afetam não só corporações e poder público, mas também os indivíduos como um todo, pois constantemente existe insegurança com a quantidade de informações que deixamos disponível para que muitas pessoas tenham acesso. Inclusive, o assunto é tão sério e relevante, que vem sendo muito discutido com a implementação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Fato é: Estados e empresas estão cada vez mais diante de ameaças recém-emergentes possibilitadas por estruturas digitais interconectadas, que representam grandes riscos para os Estados e suas populações e podem resultar em mudanças de poder. O caráter inerentemente independente da infraestrutura digital e sua crescente importância para as economias, a segurança pública e nossa sociedade em geral tornam o controle e o combate dessas ameaças um desafio exigente e crítico tanto para as empresas quanto para os governos.
COVID-19 e a segurança cibernética
Como relatado por várias fontes, os crimes cibernéticos têm visto um aumento diretamente proporcional à transformação digital iniciada em março de 2020. E até o final de dezembro do mesmo ano, todos os países haviam recebido pelo menos um ataque cibernético temático COVID-19.
Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou para um aumento, desde o início da pandemia, de 600% em e-mails maliciosos e 350% em sites eletrônicos falsos, produzindo um ataque cibernético aproximadamente a cada 39 segundos.
De acordo com informações do Internet Crime Complaint Center (IC3) do FBI, as queixas registradas sobre crimes cibernéticos quadruplicaram. No caso da América Latina, durante a pandemia e no período entre janeiro e setembro de 2020, foi relatado um aumento de 74% nos crimes cibernéticos, sendo mais de 20,5 milhões de ataques cibernéticos contra usuários em casa e 1,2 milhão de ataques a dispositivos móveis.
Diante de tudo isso, agências como o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), a Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL) e o Escritório Europeu de Polícia (EUROPOL) realizaram diversas análises e traçaram os ataques cibernéticos mais comuns observados desde março de 2020 estão:
Uso de métodos de engenharia social;
Golpes na internet e campanhas de phishing (crime de enganar as pessoas para que compartilhem informações confidenciais como senhas e número de cartões de crédito);
Infiltração de malware em dispositivos eletrônicos;
Criação de sites falsos;
Extorsão facilitada por TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação);
Ataques através de ferramentas de trabalho remoto;
Desinformação online;
Uso da Dark Web para atividades criminosas.
O aumento exponencial do volume e sofisticação das atividades cibernéticas com fins maliciosos, bem como a velocidade com que os eventos decorrem no ciberespaço, reforçam a necessidade de atribuir especial prioridade à prevenção e contenção dos efeitos dos ataques. Nesse sentido, a capacidade de ciberdefesa deve ser estruturada e desenvolvida de forma a prevenir e retardar a rápida progressão dos ciberataques, garantindo a sua detecção antecipada, implementando ferramentas de vigilância e alerta avançado, procurando deste modo conter e limitar potenciais danos.
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