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Redução de perdas de água tratada supera meta contratual em Cuiabá/MT

Ponto desafiador do saneamento cuiabano, a redução no índice de perdas de água tratada deixa de ser anseio e se torna fato. Conforme estabelece o contrato de concessão dos serviços de água e esgoto, a capital mato-grossense deveria chegar, em abril de 2021, a 64% de perdas – mas o índice alcançado é de 57,81%. Além de superar a meta fixada, o resultado representa uma importante conquista para o município e é fruto das ações do Programa de Combate a Perdas, desenvolvido pela Águas Cuiabá. A meta da concessionária é ficar abaixo da média nacional – fixada em 38%.

A concessionária, que faz parte do Grupo Iguá, assumiu os serviços de saneamento básico da capital mato-grossense no primeiro semestre de 2017. Desde então, focada em entregar qualidade e cumprir as determinações contratuais, a empresa vem trabalhando na constante expansão e melhoria dos sistemas de água e esgoto. No que se refere à água tratada, a primeira etapa das ações consistiu em garantir a continuidade no abastecimento, razão pela qual a duplicação da Estação de Tratamento de Água Lipa e a construção da ETA Sul entraram no rol de investimentos prioritários. Paralelamente, a concessionária implantou o Programa de Combate a Perdas, tendo percorrido toda a cidade para diagnosticar demandas e providenciar soluções. Em 2020, algumas localidades chegaram a ser vistoriadas duas vezes, tendo sido pesquisados 3,9 mil km de redes.

Levantamento feito pelo programa apontou a necessidade de substituir 3,7 mil metros de tubulações antigas, 100% delas localizadas na região central. “Estruturas desgastadas pelo tempo costumam apresentar quebras com frequência, gerando vazamentos, que são classificados como ‘perdas reais’ de água tratada”, explica o coordenador de distribuição, Heron Lima. Além de instalar novas redes, a concessionária também reduziu para oito horas o tempo médio de reparo de vazamentos.

Outra importante medida operacional foi a implantação de 36 Distritos de Medição e Controle nos sistemas de abastecimento Lipa e Sul. Metodologia de eficiência operacional, os DMCs permitem o monitoramento de microrregiões de abastecimento, sendo aparelhados para transmitir ao Centro de Controle Operacional (CCO) informações precisas sobre o volume e a pressão da água que está sendo transportada. Entre as próximas ações, estão previstos novos 83 DMCs para os Sistemas de Abastecimento Central e Tijucal, totalizando cerca de 120 pontos de controle na capital.

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