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Desafios macroeconômicos aumentam instabilidade do setor

Maio, 2021 – Apesar dos resultados positivos no primeiro trimestre, a indústria do cimento ainda tem enormes desafios para 2021. O cenário, até então, permitia uma projeção de crescimento entre 1% e 2% no consumo. No entanto, diante das incertezas macroeconômicas – demora na condução das reformas administrativa e tributária -, e do ritmo lento da vacinação e de recomposição do estoque das mesmas, a estimativa de desempenho do setor será revista em meados do ano.

Ainda que a indústria tenha apresentado uma significativa recuperação desde 2019 até agora, o setor se encontra longe de atingir seu recorde de produção alcançado em 2014 de cerca de 72 milhões de toneladas.

Dentre as incertezas, há uma preocupação efetiva com a elevada pressão nos custos de produção como, por exemplo, o coque de petróleo que dobrou de preço. Majorações significativas vem acontecendo também com embalagens, refratários, peças de manutenção dos equipamentos, entre outros insumos, todos eles pressionados pelo câmbio e inflação.

Ainda assim, de acordo com um levantamento feito SNIC a partir de informações públicas, o preço FOB (sem custos de transporte) por tonelada do cimento brasileiro neste primeiro trimestre do ano é de US$ 53, sendo um dos mais baixos do mundo. Segundo o estudo, os valores ficaram abaixo dos registrados em países como Estados Unidos (US$ 130), Uruguai (US$ 128), Marrocos (US$ 104), Canadá (US$ 95), Espanha (US$ 85), Argentina (US$ 83) e Bolívia (U$ 78).

O setor cimenteiro mantém seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do país e para isso continua trabalhando e atuando fortemente e em sintonia com as cadeias produtivas do cimento e da construção, mantendo o mercado abastecido por um cimento da mais alta qualidade.

Fonte: ABCP

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